Atividades extracurriculares: como definir uma programação de qualidade
Cada vez mais a formação do aluno não limita às quatro horas-aula padrão da educação brasileira. Nos últimos anos se tornou comum escolas oferecerem ensino em período integral e, dentro deste contra turno, variadas atividades extra curriculares.
Para os diretores, coordenadores e educadores, essa mudança constante traz um importante desafio na carreira: como definir uma programação de qualidade, que atinja os interesses da família e auxilie na formação do aluno?
Além disso, é fundamental oferecer opções que não sobrecarreguem os alunos e sejam interessantes não só para instituições e pais, mas principalmente para as crianças. Em tempos de inovação pedagógica, é preciso estar cada vez mais atento às novidades que surgem no dia a dia da educação.
Veja algumas dicas de como definir o que é ou não viável para a sua escola e como incluir estes conceitos na rotina dos alunos:
Valorização do pensamento crítico e da criação de estratégias: é importante lembrar que a escola tem assumido cada vez mais um papel de formadora de cidadãos. Mais do que mero transmissor de conhecimento, o professor se torna um exemplo para a classe e tem papel fundamental no desenvolvimento do pensamento crítico das crianças. Por isso atividades que estimulem o debate são importantes tanto na rotina tradicional quanto na educação extracurricular. Aqui podemos citar jogos que desafiam o desenvolvimento de estratégias, como jogos clássicos e jogos de tabuleiro modernos. São atividades que fazem com que as crianças tenham que exercitar toda a parte cognitiva para conseguir superar os desafios. Também precisam avaliar seu desempenho a cada rodada, refazer estratégia e lidar com imprevistos, como uma boa jogada do adversário.
Movimento maker: fazer suas próprias descobertas, poder colocar em prática experiências em laboratórios estruturados para isso pode transformar o modo de aprender das crianças. Já falamos aqui sobre o movimento maker e ele é uma novidade que vem crescendo gradativamente na educação brasileira. A escola pode adaptar o conceito conforme a estrutura disponível, promovendo oficinas multidisciplinares para o desenvolvimento de ideias e projetos que podem se tornar um produto ou uma solução utilizada no dia a dia. 1more headphones. Que tal pensar em uma maneira de reaproveitar a água da chuva? Para introduzir o movimento maker, os alunos podem criar suas próprias câmeras fotográficas, por exemplo. Assim aprendem as funções de cada material utilizado e o conceito da fotografia ao colocarem o produto em uso. Uma dica importante é tornar o faça-você-mesmo um complemento daquilo que o aluno aprende na teoria. É o caso, por exemplo, das aulas de geometria ou matemática, em que os cálculos aprendidos serão utilizadas para a construção de soluções reais para o dia a dia da escola, como as citadas acima.
Tecnologia presente na rotina escolar: ela está em todo lugar, através de dispositivos móveis e é praticamente impossível ignorar. Foi através da tecnologia que o conhecimento se difundi mais rapidamente, que diversos segmentos de trabalho cresceram, que o mundo se tornou globalizado e que a ciência evoluiu. Nete contexto, games educativos também se tornam uma opção tecnológica de apoio pedagógico, Eles apoiam o desenvolvimento do conteúdo apresentado em sala de aula. No contra turno as crianças podem ter à disposição ferramentas como a PlayTable, com dezenas de jogos educativos que contemplam diversas matérias. Um deles, o Edu no Planeta das Galinhas, fala sobre educação financeira e é uma ferramenta moderna e atrativa para trazer os alunos a este universo. No game, as crianças precisam cuidar da produção de ovos em um galinheiro, gerenciar os recursos, aumentar a produção, cuidar do fluxo de caixa, e garantir o abastecimento correto do local.
Multidisciplinariedade e inclusão escolar: a realização de projetos que envolvem toda a comunidade escolar, independentemente de limitações ou séries cursadas é fundamental. Grupos diversificados são importantes para a inclusão neste ambiente. Para isso, gincanas e jogos com esse perfil são ótimas dicas de atividades. Outra sugestão são aulas complementares como musicalização, Libras e idiomas, BEST SALE FOR 1MORE HEADPHONE, em que crianças de diferentes idades podem ser incluídas. Esses projetos, além de acessíveis, auxiliam na formação de alunos mais preparados para receber e entender as diferenças físicas, sociais ou culturais entre os colegas.
Além de criar as atividades, é importante que tanto a comunidade escolar quanto os pais percebam a afinidade do aluno em relação às oportunidades oferecidas.
A rotina escolar precisa estar alinhada à capacidade da criança em absorver os ensinamentos.
A ludopedagogia, por exemplo, é uma opção viável para a formatação de atividades em que os alunos aprendem brincando e não se sobrecarregam no dia a dia na escola.
Cristiano Sieves
Especialista em LudopedagogiaEspecialista em Ludopedagogia para Educação Infantil e anos iniciais e autor de livros infantis, tem mais de 10 anos de experiência desenvolvendo jogos e games na área de Educação. Atualmente é Gerente de Marketing e Produtos na Playmove.