Brinquedotecas em ambiente hospitalar: por que investir?
Desenvolver um espaço lúdico dentro de um hospital ou clínica vai além do conforto do paciente. Especialmente em locais especializados no atendimento infantil, contar com brinquedos pensados nas necessidades e nas limitações das crianças faz toda a diferença na rotina e no próprio tratamento delas.
Inúmeros estudos já comprovaram que o brincar tem apelo terapêutico, torna o ambiente hospitalar mais aconchegante e ajuda a fortalecer o desenvolvimento das crianças. Atividades lúdicas dentro de hospitais também contribuem para a adaptação do paciente, especialmente em casos de internações prolongadas. E sentir-se em casa é fundamental para que haja um estímulo na busca por recuperação. Nas clínicas, essas atividades também tornam-se aliadas para que a criança se sinta mais à vontade e confiante, oferecendo menos resistência ao tratamento.
Crianças precisam brincar, se desenvolver e se distrair, ainda mais quando doentes. No entanto, é preciso observar algumas questões antes de sair pintando paredes, decorando salas ou adquirindo produtos. Saiba por que e como investir nestes espaços:
1 – Fortaleça o processo de cura
Investir na brinquedoteca significa dar a criança um local pensado para ela, que será aproveitado nos intervalos do tratamento, tornando o processo de recuperação menos penoso. Lembre-se também que existem opções que podem até mesmo apoiar nesta rotina. É o caso dos games com características para desenvolvimento motor e cognitivo. Um exemplo interessante é a Central de Atividades da PlayTable, que estimula a coordenação motora através de atividades que podem ser feitas com o toque dos dedos ou mesmo o uso de pincéis e outros materiais de apoio.
2 – Leve em consideração as particularidades do ambiente
Fragilidade é um termo bastante comum em hospitais. Por isso, não basta apenas comprar um brinquedo qualquer e deixá-lo à disposição do público. Lembre-se que opções de pelúcia, por exemplo, podem se tornar condutores de vírus e bactérias. Opte sempre por produtos que sejam fáceis de higienizar e que não acumulem sujeira. Outra dica essencial é estar atento ao formato do produto, que não deve ser pontiagudo nem contar com pedaços muito pequenos que soltem com facilidade.
Invista em brinquedos atemporais, que possam ser atualizados e que sejam destinados a crianças de diferentes idades.
3 – Saúde e ludicidade são aliados
Muitos pais tem o pensamento equivocado de que se a criança está doente ela não pode brincar. Ao adotar uma brinquedoteca o hospital ou clínica mostra justamente o contrário e traz os benefícios das atividades lúdicas para a rotina. A família – e a própria criança – perceberão que é possível criar um ambiente mais leve e que saúde tem tudo a ver com isso também.
4 – Profissionais preparados + material de qualidade
Já falamos neste post sobre os jogos com características para o desenvolvimento motor. Junto com a brinquedoteca, profissionais capacitados poderão proporcionar formas mais divertidas de complemento ao tratamento. A Playmove, por exemplo, oferece capacitações para que a equipe de hospitais e clínicas possam incluir a mesa digital na rotina hospitalar.
Viu como vale a pena pensar mais sobre o assunto? Os pequenos pacientes ganham em qualidade de vida, aceleram o tratamento e ainda conseguem dedicar o tempo de internação também para o seu desenvolvimento.